Crocodiles e Mariners vencem batalhas duríssimas e garantem vaga na decisão da Superliga FA D1
Coritiba Crocodiles e Recife Mariners retomam protagonismo nacional e farão a finalíssima da principal divisão do futebol americano brasileiro após semifinais intensas e emocionantes; Agora, os times se enfrentam em uma final inédita
A Superliga de Futebol Americano 2025 enfim conheceu seus dois finalistas na Divisão 1. Depois de anos de formatos fragmentados, o país volta a ver um título nacional decidido de forma indiscutível: os dois melhores times chegaram lá. E o que é ainda melhor é que é uma final inédita.
No sábado (15), o Coritiba Crocodiles impôs seu ritmo e derrotou o Spartans Football por 17 a 0, em Curitiba, diante de sua torcida presente no Croco Stadium. Já no domingo (16), o Recife Mariners encarou uma verdadeira guerra de ‘big plays’ e saiu vitorioso contra o Rondonópolis Hawks por 35 a 33, em Olinda.
Agora, Crocodiles e Mariners decidirão o título. A confirmação oficial da data e local deve sair nos próximos dias.
Como foi Coritiba Crocodiles 17 x 0 Spartans Football — uma semifinal de controle total do Croco
A expectativa era de um duelo equilibrado, como todos os encontros recentes entre os campeões do Sul Bowl e do Sudeste Bowl. E até foi, pelo menos no aspecto defensivo. O problema para o Spartans é que apenas um dos ataques conseguiu transformar suas oportunidades em pontos.
O Coritiba Crocodiles abriu o placar no segundo quarto. O quarterback Nick Rooney, mais uma vez decisivo, usou mobilidade e leitura rápida para escapar da pressão paulista e conduzir a campanha até a red zone. Na zona de perigo, finalizou com um quarterback sneak para touchdown. Leonardo Balka converteu o chute e deixou o placar em 7 a 0.
A vantagem aumentou ainda antes do intervalo. Rooney conectou um passe curto com Annhuci pelo centro do campo, colocando o Croco em ótima posição de campo. A pontuação veio na sequência, com corrida de Francelino Sanhá atrás de bons bloqueios da linha ofensiva e parando só na terra prometida. Balka converteu novamente para deixar o marcador em 14 a 0.
Se o ataque curitibano foi eficiente, a defesa foi sufocante. O Spartans até encontrou bons avanços com o seu running back Luis Sheik, mas o jogo aéreo não encaixou, já que Ramon Martire, o veterano Mamão, teve três interceptações que ajudaram a minar qualquer tentativa de reação.
No terceiro quarto, o Crocodiles consolidou o placar em um drive que parou na jarda cinco. Sem conseguir romper a defesa paulista, Balka entrou em ação e anotou o field goal que fechou a conta em 17 a 0.
Com controle emocional e execução superior, o Croco garantiu presença em mais uma decisão, novamente em uma temporada invicta.
Como foi Recife Mariners 35 x 33 Rondonópolis Hawks — tiroteio, viradas e um roteiro digno de clássico nacional
Se a semifinal em Curitiba foi travada, em Olinda aconteceu o oposto: um duelo de ataques explosivos, big plays de todos os lados e emoção até o último suspiro.
O Rondonópolis Hawks abriu o placar em lançamento profundo logo no início e o Mariners respondeu da mesma forma logo depois. Os visitantes voltaram a liderar com retorno de punt para touchdown, levando o placar a 13 a 7 após erro no ponto-extra.
A virada recifense veio em um read option cirúrgico, com a defesa sendo enganada e indo atrás do running back Lucas Adolfo, e o quarterback Álvaro Fadini entrou livre na terra prometida, virando para 14 a 13 com o chute convertido.
A defesa pernambucana também apareceu com um fumble recuperado diretamente para touchdown, que ampliou a vantagem para 21 a 13. E, após um erro grave do time de especialistas do Hawks, o Mariners herdou a bola na red zone e marcou de novo, desta vez com passe de Álvaro Fadini: 28 a 13.
Ainda no primeiro tempo, Fletcher diminuiu para 28 a 19 diante da torcida adversária no Estádio Grito da República.
O último quarto foi um espetáculo. Fletcher voltou a brilhar, encostando o placar em 28 a 26. O Receife Mariners respondeu com um fake punt brilhante, logo após um pedido de tempo do hawks, que colocou o ataque em posição de campo privilegiada para Lucas Adolfo correr para a terra prometida e deixando o marcador em 35 a 26.
A sequência foi uma reposta imediata de Brooks com outra big play, reduzindo para 35 a 33. Contudo, o Mariners controlou, soube jogar o restante do duelo com o relógio e o marcador para selar a vitória.
Foi, sem dúvida, um dos jogos mais emocionantes da temporada, e a confirmação do retorno do Recife Mariners ao maior palco do FABR.
O país terá, enfim, o duelo entre os dois melhores times da temporada. O Croco, com sua consistência lendária e defesa dominante após a virada na história trágica que abateu o time em 2024. Já o Mariners, com sua explosão ofensiva, experiência e um elenco acostumado a decisões, viajará para Curitiba após super
Publicado pela Plataforma SGE da Bigmidia - Gestão Esportiva com Tecnologia
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